Também conhecido como fortificado, o vinho do porto é produzido com uvas brancas e tintas da Região Demarcada do Douro, localizado ao Norte de Portugal.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como “vinho do Porto”, gaita ou surrapa a partir da segunda metade do século XVII, por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.
Porto, visto de Vila Nova de Gaia
A “descoberta” do vinho do Porto é um tanto quanto polêmica. Uma das versões afirma que sua origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos descobrimentos, o vinho era armazenado desta forma para se conservar o máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. Talvez seja por isso que nomes como Taylors, Dows, Graham’s e Sandman sejam tão comuns na região.
Acima, degustando um Porto Tawny na Taylors, uma das Caves de Porto mais tradicionais de Vila Nova de Gaia. A visitação é toda em inglês, mas super fácil de compreender. O lugar é lindo e tem uma das vistas mais lindas da região.
Voltando ao assunto, o que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos, além do clima único, é o fato de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim, o vinho do Porto é naturalmente doce (visto que o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).
O vinho do Porto pode ser encontrado em três variações, Branco, Ruby e Tawny, sendo os denominação Vintage mais valiosos.
Considera-se Vintage o vinho do Porto obtido da colheita de um só ano, e é uma denominação atribuída apenas em anos considerados de excepcional qualidade. Toda sua evolução é feita na garrafa.
Já os vinhos do Porto LBV (sigla de Late Bottled Vintage) têm o aspecto de vinhos tintos Ruby (cores vermelho carregado e sabores frutados) e são produzidos a partir de uma só colheita excepcionalmente boa. Depois de engarrafados, continuam a sua evolução, ainda que não muito significativa. Por isso, as garrafas de LBV são diferentes, pois a rolha é inteira (ou seja, não tem a habitual tampa de plástico no topo), significando que a garrafa deve ser mantida deitada (para que o vinho umedeça a rolha). Os LBV, ao contrário dos Vintages, podem ser consumidos logo após o engarrafamento, pois a sua evolução na garrafa é muito pequena.
Em Portugal, a juventude adotou um drink fresco e delicioso, feito com Porto Branco Dry, é o Porto Tônico. Para prepará-lo, utiliza-se suco de limão siciliano, água tônica e uma ou duas doses de porto branco dry, ao gosto do freguês. Para decorar, rodelas de limão siciliano.
Porto Tônico
[…] Fim do ano e recebi um lindo mimo da Jeanne Campelo, da Bit Brigadeiro – a mais nova brigaderia gourmet de Nikity City (Niterói, para os íntimos). E a novidade dos docinhos elaborados especialmente para o Natal fica por conta de um ingrediente surpresa que eu amo: o Vinho do Porto. […]
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