Se você pensa que os rótulos de vinhos são puro design, repense seus conceitos. Alguns são discretos, outros mais sérios, modernos, sem falar naqueles que são verdadeiras obras de arte. Mas, independente do estilo, há de se admitir que um bom rótulo diz mais que mil palavras.
Vila Vinífera pesquisou a fundo cada uma das informações que devem aparecer no rótulo e por que elas são tão importantes:
- Classificação: indica a qualidade do vinho. Cada país adota regras próprias de classificação. Algumas mais comuns: Vinho de Mesa, Vinho Regional, Vinho de Denominação de Origem Controlada.
- Contra-rótulo: pode ter informações sobre a vinícola, a uva, safra e o método de vinificação. Inclui, ainda, o registro no Ministério da Agricultura, endereços, contatos etc.
- Marca ou Nome do Produtor: é a assinatura do vinho.
- Numeração: em reservas especiais, alguns produtores costumam numerar a garrafa e o lote.
- Safra: o ano da colheita da uva que deu origem àquele vinho. Se for uma grande safra, o preço da garrafa pode ser mais alto.
- Teor Alcoólico: uma dica importante sobre o corpo do vinho (leve, médio ou encorpado). Quanto maior o teor, mais encorpado tende a ser o vinho, apesar de outros fatores também influenciarem no corpo.
- Uva: o nome da casta que predomina no vinho. Em vinhos de corte ou assemblage (mistura de mais de um tipo de cepa), pode aparecer o nome de mais de uma uva.
- Volume: quantos mililitros de vinho contém a garrafa. A maioria traz 750ml.
Uma curiosidade: no Brasil, diferente de muitos outros países, a legislação exige que o rótulo apresente todos os ingredientes que compõem o vinho. Por isso, no caso dos vinhos importados, um novo rótulo é grudado no contra-rótulo, a fim de atender esta exigência. Apesar de comprometer o design em alguns casos, é supernecessário.
Estes são os formatos de algumas garrafas que você deve encontrar nas prateleiras: