A Viúva Clicquot, de Tilar J. Mazzeo, foi um dos primeiros livros que li sobre vinhos, lá pelos idos de 2009. E não é só por isso que ele é o meu xodó. A narrativa de Tilar, uma biógrafa de mão cheia, prende o leitor do início ao fim.
O livro conta a história da lendária viúva que deu nome a uma das casas de champagne mais prestigiadas do mundo. Após a morte do marido, Barbe-Nicole Clicquot se viu impulsionada a comandar a casa de champanhe da família. No entanto, ela nunca poderia imaginar que seu negócio sobreviveria às guerras napoleônicas e a uma série conflitos, inclusive familiares. E mais ainda: que se tornaria uma mulher de negócios inteligente e audaciosa, que se negou a seguir um destino de submissão traçado para maioria das mulheres da época.

Atualmente, graças às qualidades de Barbe-Nicole, o Champanhe Veuve Clicquot é sinônimo de luxo e sofisticação, tanto que pertence ao conglomerado francês LV (Louis Vuitton) desde 1987.
O livro é, de certa forma, a biografia de um dos vinhos mais prestigiados do mundo. Aliás, Tilar Mazzeo tem o talento de escrever sobre a história das “coisas” (produtos), bem como das pessoas que fizeram parte de sua trajetória. Outro livro sensacional da autora é o Chanel nº5, que fala sobre um dos perfumes mais famosos do século XX, assim como da estilista que o criou, Mademoiselle Coco Chanel.
Eu nem preciso dizer que amei a biografia da Viúva Clicquot. Afinal, já li duas vezes. Sem falar que pode ser uma ótima opção para passar o tempo na companhia de um bom espumante, mesmo que não seja um legítimo Champagne. Que tal, hein? Quando se trata de borbulhas, me sinto até suspeita para falar.
Bom sábado e ótimos vinhos! Tim-Tim!
[…] exemplo, li duas vezes a biografia da Viúva Clicquot, da Tilar Mazzeo e afirmo com toda a certeza que a segunda leitura foi ainda melhor que a primeira. Tudo […]
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