Dica de Leitura: Vinho e Guerra

Sou apaixonada por vinhos e história. Por isso, fiquei encantada por “Vinho e Guerra”, de autoria do casal Don e Petie Kladstrup, colunistas da renomada revista Wine Spectator.

HISTÓRIA CONSISTENTE E BEM AMARRADA

Não se trata de uma obra sobre vinhos e muito menos a respeito da guerra. É sobre “Vinho e Guerra”, exatamente como explícito no título. E os autores conduzem a narrativa com maestria, visto que toda ela se baseia em depoimentos reais de famílias das regiões produtoras da França e seus descendentes.

Prepare-se para rir e se emocionar com as histórias, sobretudo de sabotagens que a resistência francesa impunha aos alemães, a começar por esconder seus melhores vinhos em paredões, vendendo o que há de pior para os invasores, que não entendiam muito sobre a bebida.

A GRANDE JOIA DA FRANÇA

O final (e o início) é quase como naquelas histórias hollywoodianas,  quando os soldados mocinhos se deparam com uma lendária adega no Ninho da Águia, fortaleza particular do tirano Adolf Hitler, localizada nos Alpes Bávaros.

AP soldados dia 15 de julho de 44 photo AP soldados americanos
Foto: Soldados com Garrafas de Vinho em 1944, na Segunda Guerra Mundial

Fato é que os alemães sabiam muito bem que os vinhos sempre foram a grande joia da França. Justamente por isso, Hitler, que nunca foi apreciador, decide saquear e pilhar o quanto fosse possível de Champanhes, Borgonhas e Bordeauxs. Quanto mais raro melhor. Inclusive, Hermann Göring, fundador da Gestapo, não abria mão de sua adega lotada de Chateau Lafite Rothschild, tão notória era a sua predileção por Bordeauxs de alto nível.


Atualizado (14/05)

Hoje decidi revisitar esse post justamente porque tive vontade de reler esse livro. Afinal, quando a leitura é boa e nos faz viajar, a mesma faz com que a gente reviva um pouco as emoções da época em que nos enveredamos na história pela primeira vez.

Por exemplo, li duas vezes a biografia da Viúva Clicquot, da Tilar Mazzeo e afirmo com toda a certeza que a segunda leitura foi ainda melhor que a primeira. Tudo porque no intervalo de tempo entre uma e outra passei por diversas experiências, a medida  que vinha adquirindo mais conhecimento sobre o mundo do vinho.  Espero que com “Vinho e Guerra” seja igualzinho.

Então é isso, enoamigos! Bons vinhos! Ótima leitura e até a próxima! Tim-Tim!

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