Degustar um vinho fino é curtir sua taça prestando a atenção nos mínimos detalhes. Não é simplesmente “beber”. Muita gente apenas ingere o líquido no automático, esquecendo-se de que tem um paladar.
Por isso, decidi escrever uma série especialmente para iniciantes na arte de degustar vinhos. E não é só para fazer bonito nas rodas de amigos, e sim para extrair o máximo do que a bebida tem a oferecer. Porque, para mim, aproveitar um vinho como se deve é um dos melhores prazeres da vida.
Segure a taça pela haste: Para mostrar a que veio, é preciso que a bebida esteja numa temperatura específica (há uma para cada tipo de vinho). O calor das mãos pode esquentar o líquido e impedir que este libere uma série de aromas essenciais para a apreciação.
Erga a taça contra a luz: permite observar a intensidade da cor, se é mais opaca ou transparente.
Inclinar a taça para frente e passar o dedo indicador por fora do vinho, na face externa (eu faço isso direto..): também revela se o vinho é mais ou menos transparente e sua limpidez. Em vinhos de coloração mais intensa, você não verá o seu dedo.
Incline a taça em um ângulo de mais ou menos 45º sobre um fundo branco: este movimento lhe dará pistas sobre a coloração da bebida, os reflexos e, ainda, se o vinho é jovem ou envelhecido.
Agitar a taça em movimentos giratórios: ajuda o líquido a liberar todos os seus aromas. Além disso, é ótimo para observar as lágrimas, o que traz uma boa ideia sobre o grau alcoólico da bebida. Lágrimas bem fundas e acentuadas podem indicar um teor alto, em torno de 14%.
Após estes conceitos básicos, no próximo post detalharemos a primeira etapa da análise, que diz respeito aos aspectos visuais. Fiquem ligados e bons vinhos!
maravilhosa matéria!!!
CurtirCurtir
Muito obrigada, Débora 🙂
Fique ligada nos próximos posts da série
CurtirCurtir