Decifrando a Roda de Aromas do Vinho

Galera de enofilia, hoje vou falar sobre um assunto capaz de gerar dúvidas em inciantes e iniciados. Trata-se da famosa “Roda de Aromas do Vinho”. Quando e como usá-la? Ela realmente ajuda na aprendizagem?

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A Roda de Aromas pode sim, ser uma grande companheira durando o processo de exercício da memória olfativa, sobretudo quando esta ainda está se desenvolvendo. Para um principiante ou até mesmo um expert em vinhos ela é essencial, na medida que nos ajuda a usar o nariz para decifrar as nuances de uma bebida tão complexa.

OBJETIVIDADE NA DESCRIÇÃO DE AROMAS

Constantemente utilizada durante as degustações, a “roda” reúne uma lista de conceitos que representam aromas perceptíveis em um vinho. Com ela podemos promover jogos entre amigos ou simplesmente desafiar a nós mesmos neste sentido tão rico, que é o olfato.

Mas o grande objetivo desse instrumento é o de poder analisar claramente um vinho, sem se ocupar com ideias muito subjetivas, como “elegante”, “intenso”, entre outros. Esta objetividade se dá porque esses aromas possuem referências naturais, reconhecidas pela maioria das pessoas.

DESCRIÇÕES CONTIDAS NA “RODA” 

As terminologias descritivas da Roda de Aromas se dividem em três níveis hierárquicos, desde os mais genéricos (frutado, floral…), passando por um nível intermediário (ex: dentro dos frutados, há frutas tropicais, vermelhas, frutas secas etc.) até os conceitos mais específicos (ex: dentro de frutas cítricas, encontramos limão e laranja). 

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Podemos classificar os aromas do vinho segundo sua origem, dividindo-os em 4 grandes grupos:

  • Aromas Varietais: compostos químicos aromáticos próprios da casta da uva. Dependem das características do terroir, como solo e clima, para a sua expressão.
  • Aromas Pré-Fermentativos: compostos aromáticos gerados desde o momento da colheita da uva até aquele anterior à sua fermentação alcoólica.
  • Aromas Pós-Fermentativos e de Guarda: são gerados durante o processo de amadurecimento e envelhecimento dos vinhos já dentro das barricas ou nas garrafas.

A Roda de Aromas é, ainda, estruturada em categorias identificadas por cores, afim de proporcionar um maior conforto visual. Cada uma delas se divide em subcategorias, com o intuito de que possamos encontrar a nuance olfativa correta da forma mais precisa possível.

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Atualmente existem inúmeros formatos de Rodas de Aromas, classificados por cores, tamanhos, tipos de vinhos, castas de uvas etc. No mínimo interessante e curioso, não é mesmo? Longe de ser uma expert em identificar odores, creio que esse instrumento auxilia demais a decifrar as nuances de um vinho, nos permitindo captar o máximo de prazer e satisfação na nossa bebida favorita.


Então é isso, enomigos! Vinho é mesmo aprendizado constante. Por isso, desconfio de quem diz que sabe tudo sobre a bebida dos deuses. Afinal, o mais legal é descobrir algo novo a cada dia.

Até a próxima! Bons Vinhos! Tim-Tim!

 

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