10 Dicas Para Escolher o Vinho Certo

Enfim, chegou aquela ocasião especial: aquele almoço ou jantar que você vai oferecer para a família e os amigos. Ou, simplesmente, um encontro descontraído, sem motivo específico. Logo de cara, bate aquela dúvida: “Como escolher o vinho certo?”. Pensando nisso, preparamos esse super guia para você brilhar na hora da compra:

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1 – NEM SEMPRE OS ENVELHECIDOS SÃO OS MELHORES: já falamos por aqui que nem sempre os exemplares envelhecidos são os melhores. Muito pelo contrário. Raros são os vinhos que suportam um longo tempo de guarda. Apenas grandes rótulos, que já são produzidos para esse objetivo. Por isso, considerar o ano da safra e o de armazenamento é uma das primeiras coisas as quais temos que nos atentar.

2 – PROCURE POR CUSTO-BENEFÍCIO: outro fator é que há ótimos vinhos com valores acessíveis. Eu sou perita em desbravar esses rótulos. Independente do canal de compra, eu sempre dou uma olhada geral nos preços. Se pensa em adquirir um vinho pela internet, atentar-se ao valor do frete também é essencial, pois se você não tem a intenção de levar mais de uma garrafa, pode ser que o custo total não valha a pena. Nem sempre um bom vinho tem que ser caro. Já me decepcionei com alguns. Vinho é sempre questão de gosto pessoal. 

3-  SE NÃO CONHECE, LEVE SÓ UMA GARRAFA: caso nunca tenha degustado o rótulo escolhido, adquira apenas uma garrafa. Se aprovado, você poderá comprar mais e caso não agrade, a garrafa não vai ficar encalhada. E nada de passar o vinho para frente, pois presente de grego ninguém merece…rsrsr.

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4 – O ESTILO DO EVENTO DETERMINA O TIPO DO VINHO: para coquetéis, happy hour, descontração na piscina…precisamos de vinhos com acidez para abrir o apetite, como espumante brut ou demi-sec, sauvignon blanc, chardonnay, riesling ou rosé. Carnes, massas e molhos fortes já pedem um tinto mais estruturado, como Cabernet Sauvignon, Syrah ou Malbec. Sobremesas ficam ainda mais deliciosas com vinho do porto, moscatel, botritizados ou os de colheita tardia.

5- OLHO VIVO NOS BRANCOS: ao adquirir vinhos brancos, compre safras recentes, com menos de 4 anos. Geralmente esses rótulos são para consumo imediato. Pouquíssimos brancos são feitos para a longevidade.

6- ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO VINHO: evite surpresas. Compre sempre em locais onde há giro dos produtos. Observe o líquido sob a luz. Se o vinho branco estiver amarelado e o tinto acastanhado, pode ser que estejam oxidados e, portanto, defeituosos.

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7 – ANOTE OS FAVORITOS: faça uma lista com os rótulos aprovados e também com aqueles que não lhe agradaram, a fim de que sejam evitados. Quando tiver que optar por um vinho num restaurante,  só de ler a carta você já se lembrará dos que mais gosta.

8 – LEIA MUITO SOBRE O ASSUNTO: dicas de amigos e matérias especializadas são fontes interessantes para saber de bons vinhos. Por exemplo, a Revista Adega possui uma lista de vinhos degustados pela equipe deles, com nota e tudo. Particularmente, considero esses resultados muito mais realistas que os do Robert Parker (famoso crítico norte-americano). A Adega costuma, inclusive, sugerir ótimos rótulos nacionais, facilmente encontrados nos canais de venda por aí afora.

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9 – EXPERIMENTE SEMPRE:  a medida que for degustando e apreciando, certamente você vai aprendendo, aos poucos,a escolher o vinho certo para o seu gosto pessoal. Sendo assim, a experiência só irá agregar positivamente ao seu repertório de bons rótulos. É o seu próprio paladar que determinará o que lhe agrada de verdade.

10 – NÃO SE PRENDA: há uma enorme variedade de exemplares no mercado, esperando para serem degustados. Não é porque agora você já sabe qual o vinho certo que ficará sempre preso aos mesmos rótulos. Permita-se e terá ótimas surpresas! 

 

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