Sem dúvida, o Dry Martini é um dos coquetéis mais clássicos e icônicos que se tem notícia. Afinal, não é todo drink que conta com um emoji exclusivo, não é mesmo? Ao contrário de outros nomes conhecidos na mixologia, o Dry Martini reivindica a propriedade não de se ter uma receita definida, mas, em vez disso, a de oferecer um modelo para personalização final por meio de proporções variadas de gim e vermute. Neste ponto, o Gin assume uma liderança legítima e dominante na dupla, tornando a bebida mais importante do Martini em toda a sua essência. Ao escolher qual gim usar, os apreciadores devem olhar além da qualidade e considerar fatores como a definição de ingredientes botânicos, bebida, preço e ocasião. E para te dar uma luz, trouxe uma listinha dos 5 gins que mais me agradam no preparo deste coquetel fabuloso:

1 -Beefeater London Dry
Figurando entre os mais clássicos, o Beefeater London Dry vai além de expressar a inconfundível nuance do zimbro, exigida para que qualquer bebida seja classificada como "gin de verdade".

Embora alguns puristas considerem desnecessário incluir outros rótulos na lista, afinal, Beefeater é Hour Concours, vale ressaltar que, em se tratando de gin, atualmente, ficar só nos mais clássicos é, sem sombra de dúvida, limitar o paladar. Ainda assim, não há como contestar o preço e a qualidade deste gin, nem a natureza quintessencial do Martini que ele mistura. Preço médio: R$ 90,00
2 – Suntory Roku
Este se encontra na categoria de melhor gin para iniciantes, apesar do preço um pouquinho salgado aqui no Brasil.

Embora a inclusão do zimbro defina o gim, nos últimos anos, destiladores de todo o mundo inundaram o mercado com novas expressões de bebidas com doses moderadas de zimbro e destaque maior para outros botânicos e especiarias. Esses estilos diversos podem servir de porta de entrada perfeita para aqueles que consideram o caráter do zimbro desafiador, ao mesmo tempo que deseja se manter fiel à essência da bebida. Da Suntory, este gin inclui seis botânicos nativos japoneses que criam um Martini leve, picante e floral. Sirva com um toque de limão. Preço médio: R$170.
3 -Yvy Terra
Claro que não poderia faltar um autêntico gin brazuca nesta lista e, ultimamente, tenho adorado abrilhantar meu Martini com essa rica sugestão da Bartender carioca Francesca Sanci, que pelo que sei, também é fã da bebida.

Uma mistura exuberante de ingredientes como cacau, baunilha do cerrado e pinhão em contraste com os sabores complexos da erva-mate, pimenta-de-macaco e zimbro torrado como café. Segundo o fabricante, É como a chuva de verão que molha a terra seca e nos revigora. Sim, esse gin traz nuances terrosas que agregam uma personalidade bem instigante, com uma leve picância. Amei no Martini e harmoniza super com azeitonas. Preço médio: R $ 90.
4 – Tanqueray Nº 10
O Tanqueray poderia ocupar qualquer lugar nesta lista, com suas múltiplas expressões de pura finesse.

Feito de frutas cítricas e grãos de zimbro vindos da deslumbrante região da Toscana, tanqueray ten é produzido em pequenos lotes de maneira artesanal; sua suavidade única é resultado das flores inteiras de camomila adicionadas cuidadosamente ao final do processo Em 2017, tornou-se o único gin a entrar no “hall da fama” do world spirits competition de São Francisco. Pois é, meus amigos, trata-se de uma belezura capaz de levar o seu Martini a outros patamares. Preço médio: R$200.
5 – Playmouth
Se o Roku e outras expressões da nova era oferecem a introdução perfeita ao gin (e aos martinis), considere esta garrafa como o próximo passo nessa exploração.

Notável por ser uma marca e, ao mesmo tempo, um estilo de gin, Plymouth chega com vibrantes notas cítricas e um arrojado e saboroso toque de terra que confere corpo e alonga o final do coquetel. Preço médio: R$200,00
Se mesmo depois de todas essas dicas você ainda não se empolgar para explorar um belo Dry Martini, comece aos poucos. Todos esses gins ficam excelentes com a nossa querida gin tônica, que há pouco tempo virpu preferência nacional. Sim, em breve falaremos um pouco mais sobre as diversas combinações dos GTs.