É crescente o número de produtores que vêm adotando métodos diferenciados para tratar de suas vinhas. Quando falamos de se destacar em meio ao lugar comum, nesse caso, seria justamente o ato de retornar às origens, ou seja, zero uso de pesticidas, fertilizantes, máquinas, entre outros apetrechos modernos que banalizaram a viticultura atual.
No entanto, apesar de várias vinícolas ao redor do mundo estarem surfando nesta onda, ainda não há uma lei que padronize e controle esta prática.
VINHOS BIODINÂMICOS
Vinhedos cultivados através da biodinâmica utiliza somente matéria-prima de origem vegetal, animal e mineral, tudo em sintonia com a conjunção dos astros, as fases da lua e o ritmo da natureza. A videira é tratada como um ecossistema, com toda a vida que traz para o mundo. Neste caso, o uso de leveduras selecionadas, bem como o ajuste da acidez também estão proibidos, ou seja, tudo o que depende de interferência artificial não pode ser considerado orgânico ou biodinâmico.
VINHOS DE MAIOR QUALIDADE
Agora, amigo enófilo, você deve estar se perguntando….“Esses vinhos naturebas são realmente bons ou apenas um modismo desse pessoal bicho-grilo?”.
Já se sabe que as vinhas cultivadas por meio do método biodinâmico são mais saudáveis e produzem uvas de sabor mais intenso e envolvente. Diferente do que muita gente pensa, acredito que esses ótimos resultados são obtidos graças à dedicação desses produtores, que arriscam suas safras em prol de um produto sustentável e ecologicamente correto.
Eu ainda não experimentei um vinho orgânico e estou super a fim de conferir se realmente é tudo o que ouço falar. E você? Já degustou um natureba? Me conta como foi.
Ótimo domingo e Bons Vinhos!
Prezada,
Não concordo que os apetrechos modernos banalizaram a viticultura atual. Não podemos fugir da tecnologia, que tanto nos ajuda em todos os setores.
Por outro lado, qual o problema de se utilizar leveduras selecionadas? Qual a diferença dela em relação às ditas “selvagens”? Nenhuma! São leveduras, e pronto.
Já bebi muitos vinhos orgânicos e os ditos biodinâmicos. Alguns deles, excelentes, outros, verdadeiros lixos engarrafados. O mesmo posso dizer dos vinhos que não utilizam estas abordagens. Ou seja, não é a abordagem que faz um vinho bom, e sim, boas uvas e um bom produtor.
Saudações,
Leonel
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Leonel,
Não retiro o mérito de quem se compromete com a agricultura sustentável, e não falo só dos vinhos, mas de qualquer outro alimento que vai para as nossas mesas. O uso de máquinas pode até ser benéfico, neste caso dou razão à sua crítica. Porém, a utilização indiscriminada de pesticidas e fertilizantes banalizou a viticultura sim, em minha opinião.Quanto às leveduras selecionadas, apenas citei que o uso das mesmas não qualifica um vinho como orgânico, de acordo com as minhas pesquisas.
Obrigada por seu retorno e feedback. Volte sempre 🙂
Abraço,
Sabrina
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